
A Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (UFAPE), através da Coordenadoria de Aperfeiçoamento Docente da Diretoria de Práticas de Formação Inicial e Continuada de Docentes (PREG), realizou o VI Encontro de Formação Continuada, focado na diversidade sexual e de gênero no ensino superior. O evento, destinado aos docentes da instituição, teve como objetivo primordial promover o letramento e a discussão aberta sobre gênero, bem como a justa inclusão de pessoas trans no ambiente universitário.
Coordenada pelo Professor Carlos Eduardo Albuquerque Fernandes, a iniciativa ganha ainda mais relevância com a recente aprovação da Resolução CONSEPE 05/2025. Essa resolução institui a Política Institucional de Ações Afirmativas de acesso, permanência e enfrentamento da transfobia para pessoas transexuais, travestis, transgêneras, não binárias e/ou bigênero na UFAPE, demonstrando o compromisso da universidade com a inclusão.
O encontro proporcionou um espaço rico para a troca de experiências e conhecimentos. No período da manhã, uma roda de diálogo emocionante contou com a participação da psicóloga e militante feminista, Juliana Vaz da Costa Coelho, e de Luana dos Santos, discente do curso de Pedagogia da UFAPE. Elas compartilharam suas vivências pessoais, como mãe de um homem trans e mulher trans, respectivamente, enriquecendo a discussão com perspectivas reais e tocantes.
À tarde, a assessora de Direitos Humanos da Secretaria de Assistência social da Prefeitura Municipal de Garanhuns, Aline Lobo, apresentou as ações que estão sendo desenvolvidas no município para melhorar a conscientização e a inclusão de pessoas transgênero. O Professor Carlos Eduardo Albuquerque Fernandes complementou as discussões, trazendo informações cruciais sobre a pauta LGBTQIA+ e suas nuances, essenciais para uma melhor compreensão, recepção e inclusão desse grupo na universidade.
A UFAPE, com esta iniciativa, reforça seu papel como espaço de acolhimento e transformação. É fundamental que, como sociedade e comunidade acadêmica, nos conscientizemos sobre a importância da diversidade sexual e de gênero. A inclusão de todos, em sua plenitude, não é apenas um ato de justiça, mas um caminho essencial para construir um ambiente universitário mais rico, plural e verdadeiramente transformador de vidas.