Diretoria de Relações Internacionais

Diretoria DRI
Diretor:
 Cesar Auguste Badji
E-mail:  dri@ufape.edu.br

Secretaria DRI
Secretária: 
Liviane Damiana Silva Pimentel de Lima
E-mail:  secretaria.dri@ufape.edu.br

Coordenadoria de Mobilidade e Administração- CMA.DRI
Coordenadora: Isabele Cristine Barros de Moraes Alencar
E-mail: coordmobi.dri@ufape.edu.br

Documentos

1ª CHAMADA PARA O PROGRAMA DE APADRINHAMENTO DE DISCENTES INTERNACIONAIS DA UFAPE 2025/1

Notícias: 

DRI divulga oportunidade de curso on-line de Universidade da China

DRI informa Consulado Geral da França em Recife lança Edital 2022 de apoio para realização de eventos científicos

DRI informa Edital com Inscrições abertas do Programa Bolsas para Pesquisa CAPES/HUMBOLDT

DRI informa Oportunidade de Bolsas para Graduação ou Mestrado nos Países Baixos

Programa de Mobilidade AULP

A Diretoria de Relações Internacionais divulga que as inscrições para o Programa de Mobilidade AULP (Associação das Universidades de Língua Portuguesa) estão com inscrições abertas. Este programa promove o intercâmbio acadêmico de estudantes das instituições parceiras de língua portuguesa e de Macau (RAEM, China). São mais de 130 membros participantes dos oito países de língua oficial portuguesa.
Conheça as oportunidades que a AULP promove! Acesse o site: http://aulp.org/

 

Edital nº 3/2024 / Decreto nº 11.923/2024 / Portaria Interministerial MEC/MRE nº07.  

 

O que é o PEC?

O Programa de Estudantes Convênio é uma iniciativa do governo brasileiro que visa oferecer oportunidades de formação superior a estudantes estrangeiros provenientes de países em desenvolvimento. Desde sua criação em 1965, o PEC tem sido um importante instrumento de intercâmbio cultural e educacional, permitindo que jovens de diversas nacionalidades possam estudar em instituições de ensino superior no Brasil. Com o aumento do número de intercambistas, tornou-se evidente a importância de estabelecer diretrizes claras que garantissem condições justas e uniformes para todos os estudantes nas instituições de ensino superior brasileiras.

O primeiro Protocolo do PEC-G, lançado em 1965, visava unificar as normas relacionadas ao intercâmbio estudantil, assegurando que os estudantes estrangeiros pudessem ter acesso a uma educação de qualidade, com os mesmos direitos e deveres dos alunos brasileiros. Essa regulamentação inicial foi fundamental para criar um ambiente mais inclusivo e acolhedor nas universidades. Atualmente, o programa é regulamentado pela Portaria Interministerial MEC/MRE n.07, de 4 de junho de 2024, que estabelece as diretrizes para a operacionalização do PEC-G e também do programa relacionado ao ensino do português como língua estrangeira (PEC-PLE), como também do Programa de Estudantes Convênio de pós-Graduação (PEC-PG). Essa regulamentação busca assegurar que os estudantes possam ter acesso a uma formação de qualidade, além de facilitar a integração deles na sociedade brasileira.

Assim, o PEC-G, o PEC-PLE e o PEC-PG representam esforços significativos do governo brasileiro em promover a internacionalização da educação, facilitando o acesso de estudantes de diferentes países às universidades brasileiras e, ao mesmo tempo, enriquecendo a cultura acadêmica nacional com a diversidade de experiências e saberes que esses estudantes trazem consigo. A regulamentação contínua e a adaptação das políticas educacionais são esse potenciais para garantir o sucesso e a eficácia desses programas, contribuindo para um intercâmbio cultural e educacional mais robusto e inclusivo. Essa inovação demonstra um reconhecimento da importância de proporcionar aos estudantes estrangeiros não apenas a formação acadêmica, mas também o suporte linguístico necessário para sua integração no Brasil.

Países Participantes

O PEC tem se mostrado uma importante iniciativa de intercâmbio educacional, promovendo a formação de estudantes estrangeiros em instituições brasileiras. Com 59 países participantes, sendo 25 da África, 25 das Américas e 9 da Ásia, o programa demonstra uma diversidade significativa de origens e culturas.

Os cursos mais procurados, como Letras, Comunicação Social, Administração, Ciências Biológicas e Pedagogia, refletem áreas de grande interesse e relevância para o desenvolvimento profissional dos estudantes. A predominância de estudantes africanos, que representam 76% do total de selecionados, ressalta a importância do PEC para a formação acadêmica e a troca cultural entre o Brasil e os países africanos, especialmente com a forte presença de jovens de Cabo Verde, Guiné-Bissau e Angola.

Além disso, a contribuição dos estudantes latino-americanos, como paraguaios, peruanos, equatorianos e hondurenhos, e a participação significativa de timorenses na Ásia, mostram que o programa é uma ponte de oportunidades educacionais para diversas nacionalidades, promovendo não apenas a formação acadêmica, mas também a valorização da diversidade cultural no Brasil.

Desde os anos 2000, com mais de 9.000 selecionados, o PEC se destaca como um modelo de cooperação internacional em educação, contribuindo para a formação de uma geração de líderes e profissionais capacitados que podem levar os conhecimentos adquiridos de volta para seus países de origem, fomentando assim o desenvolvimento local e regional.

Vagas Ofertadas

O Programa PEC é uma oportunidade valiosa para estudantes estrangeiros que desejam cursar uma graduação (PEC-G), pós-graduação (PEC-PG) e Português como língua estrangeira (PLE) no Brasil. O fato de não haver limite na oferta de vagas pelas Instituições de Ensino Superior (IES) é um ponto positivo, pois permite maior flexibilidade e acolhimento de alunos de diferentes nacionalidades.

Entretanto, é importante ressaltar que a aceitação dos alunos selecionados é imediata e não pode ser condicionada a provas práticas ou específicas. Isso significa que as IES devem estar preparadas para receber estudantes que podem não ter a mesma base teórica ou prática que os alunos brasileiros, e estar dispostas a oferecer suporte adequado para sua adaptação.

Essa abordagem garante que o Programa continue cumprindo seu papel de promover a internacionalidade e a troca de conhecimentos, contribuindo para a formação de profissionais capacitados e uma educação mais diversificada no Brasil.

Estudar o Ensino Superior no Brasil

O programa de graduação gratuita para alunos estrangeiros no Brasil é uma oportunidade valiosa, que não apenas proporciona acesso ao ensino superior, mas também fomenta o intercâmbio cultural e o fortalecimento de laços entre nações. Para os candidatos, é essencial compreender que, além de usufruir desse benefício, existem responsabilidades e requisitos a serem cumpridos.

Primeiramente, a capacidade de custear as despesas no Brasil é um critério crucial. Isso assegura que o aluno possa se manter durante o período de estudos, sem que isso se torne um ônus para as instituições ou para a sociedade brasileira. Além disso, a exigência de um certificado de conclusão do ensino médio ou um curso equivalente garante que todos os alunos tenham uma base educacional adequada para enfrentar os desafios acadêmicos da graduação.

A proficiência em língua portuguesa, especialmente para aqueles que vêm de países fora da CPLP, é um ponto importante. O domínio da língua não só facilita a compreensão das aulas e o envolvimento nas atividades acadêmicas, mas também promove uma imersão cultural mais rica, permitindo que os estudantes se integrem melhor à sociedade brasileira.

A seleção preferencial de candidatos envolvidos em programas de desenvolvimento socioeconômico evidencia o compromisso do Brasil em apoiar a formação de líderes e profissionais que poderão, após a graduação, retornar aos seus países e contribuir para seu desenvolvimento. Essa estratégia não apenas beneficia os países de origem dos alunos, mas também fortalece a imagem do Brasil como um parceiro comprometido com a educação e o progresso global.

Em suma, o programa exige um equilíbrio entre oportunidades e responsabilidades, criando um ciclo de aprendizado e desenvolvimento que pode ter um impacto positivo tanto para os alunos quanto para suas comunidades de origem. Para os estudantes que atendem a esses requisitos, a experiência no Brasil pode ser transformadora e enriquecedora, abrangendo não apenas o âmbito acadêmico, mas também o pessoal e cultural.