O Pró-reitor de Extensão e Cultura, Prof. Marcos Franque, conceituou a extensão como um processo indissociável da pesquisa e do ensino, com interação dialógica entre as instituições de ensino superior e os demais setores da sociedade, visando o protagonismo do estudante em sua formação de profissional cidadão e a transformação social, ressaltando que a extensão universitária não é assistência técnica, nem assistencialismo.
Segundo ele, a curricularização da Extensão deverá ser implantada na UFAPE por meio de projetos. Foram realizados eventos (I Seminário de Extensão e Cultura – Sapiens; Ciclo de curricularização da UFAPE; Integra UFAPE; Conex 2022; esta Formação continuada) para discutir, internamente e com IES consolidadas, sobre o processo de curricularização e a extensão. O professor mencionou também as Resoluções e Portarias implantadas pela Pró-reitoria de Extensão. Foram listados os programas institucionais da PREC (PIBEX, PIFC, PIBAE, CONEX-Sapiens) e apresentada a Revista Sendas de Extensão, Arte e Cultura. Ressaltou sobre o aumento do valor das bolsas para R$700,00 e levantou a questão sobre a independência da Instituição tutora (UFRPE), com a qual a Extensão da UFAPE está apenas atrelada com relação a um tipo de certificação de bolsas de projetos desenvolvidos na UFAPE. Foram relatados, ainda, projetos institucionais como a Casa UFAPE e o Museu do Queijo Coalho.
Como desafios a serem vencidos, citou a orçamentação, melhor infraestrutura (auditórios e outros espaços, veículos), a compreensão da extensão universitária pela sociedade, mais recursos humanos, iniciar a formação docente em extensão na pós-graduação na UFAPE e a valorização institucional da extensão. O professor relatou como risco institucional a avaliação externa pelos órgãos governamentais.
O pró-reitor concluiu afirmando a importância da união entre os pilares da Universidade, juntamente com os estudantes e comunidade, para o pleno desenvolvimento da Extensão.